Colapso hídrico: novos caminhos para o uso da água

O acesso seguro à água potável é uma necessidade humana fundamental e básica. A falta de água traz riscos à segurança alimentar e nutricional, pois ameaça suprimento de alimentos demandados para a sobrevivência de uma população. Além disso, a água quando poluída enfraquece ou mesmo destrói os ecossistemas naturais que sustentam a saúde humana e a biodiversidade.

A ONU aponta ainda que cerca de um bilhão de cidadãos no mundo não têm acesso a um abastecimento adequado (o equivalente a pelo menos 20 litros diários de água a uma distância de até um quilômetro). Segundo dados do World Resources Institute (WRI) divulgados em 2015, mais de 30 países enfrentarão crises hídricas de alto risco nos próximos 25 anos. O relatório mediu a demanda e a disponibilidade de água em 167 nações. 

Ao redor do mundo, várias grandes cidades atingiram um nível de crise que pode ser chamada de colapso hídrico. Após superar esse grande desafio hoje elas se adequam a novas formas de lidar com a água. Servindo assim de modelos a serem seguidos no que concerne ao uso da tecnologia, ciência e conscientização sobre a água. 

Diante dessa problemática, ATLANTICO traz uma série de reportagens mostrando como os gestores públicos resolveram questões ligadas ao colapso hídrico em três espaços: em Cabo Verde, na cidade de São Paulo e em Cape Town.