No último domingo (15), o escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) na África fez um pedido para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): estabelecer uma estratégia de cooperação para  que profissionais brasileiros visite os países lusófonos da África para combater a pandemia do novo coronavírus.

Paulo Buss

Os profissionais brasileiros irão atuar em parceria com técnicos portugueses na difusão de informações sobre a doença e na capacitação de equipes locais para a resposta ao novo coronavírus em diferentes níveis. “Vamos, com Portugal, ajudar no esforço de países muito mais pobres e em situação institucional muito mais séria que a nossa, e com epidemias que poderão adquirir tons muito trágicos talvez”, disse o médico sanitarista Paulo Buss, diretor do centro de relações internacionais e saúde global da Fiocruz.

+ As comunidades anglófona e francófona também estão sendo mobilizadas internacionalmente pela OMS.

Vinculada ao ministério da saúde do Brasil, a Fiocruz é uma das mais respeitadas instituições de pesquisa do mundo na área de saúde pública.

A Fiocruz vai formar com uma equipe que contará com um epidemiologista, um clínico, um especialista em gestão de sistemas de saúde, um profissional de laboratório, além de um profissional de comunicação. 

Os membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) na África são Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe  e Guiné Equatorial. Destes países, Guiné Equatorial e Cabo Verde confirmam casos da COVID-19, até agora.

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