No último dia 3 de janeiro, em Adis Abeba, na Etiópia, o Ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, em companhia do chanceler etíope, Workneh Gebeyehu, sinalizou desejo de estreitar laços com as nações africanas. Os dois ministros realizam uma reunião e participaram de uma coletiva de imprensa.

O ministro chinês afirmou que a parceria de seu país com o continente africano se estende além do âmbito comercial. Com a colaboração chinesa, foram construídos estradas, ferrovias, aeroportos e portos, além de hospitais e envio de mais de 20 mil profissionais de saúde para o continente.

Na oportunidade, Wang Yi também minimizou as acusações de que a China tem se realizado parcerias na África com objetivo de explorar os recursos naturais abundantes do território. Segundo ele, essas críticas não afetarão a cooperação sino-africana.

“Apoiamos as reformas econômicas que a Etiópia está empreendendo. O país segue sendo um parceiro estratégico e um aliado confiável na África. A amizade e a cooperação continuarão e não haverá mudanças políticas em relação à Etiópia”, afirmou o ministro chinês.

Para o ministro etíope, Workneh Gebevehu, a China hoje é o mais importante importante parceiro da Etiópia e acredita que o aprofundamento destas relações será benéfico para seu país.

A China na União Africana

Durante a visita à Etiópia, o ministro chinês também se reuniu com o Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, para tratar sobre os avanços desde o último Fórum de Cooperação China-África, que aconteceu em 2018. Na ocasião, também foi inaugurado o Centro de Serviço Integrado, um prédio com serviços de credenciamento, arquivo, central de impressão, loja principal e alimentação, localizado ao norte da sede da União africana e construído em parceria com o governo chinês.

Ainda na primeira semana de 2019, a comitiva chinesa também visitou Gâmbia, Senegal e Burkina Faso.

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