A União Europeia, por meio do departamento de Ajuda Humanitária e Proteção Civil (ECHO, em inglês), disponibilizou uma doação de €7 milhões para o Programa Alimentar Mundial da ONU. O investimento visa ajudar no combate à situação emergencial de fome que o Sudão está vivenciando. 

A doação é pensada para dar suporte às ações necessárias para amenizar a situação urgente que o Sudão enfrenta.  Entre os anos de 2018 e 2019, a União Europeia doou ao todo €13 milhões para o fundo humanitário. 

As ações dessa comissão humanitária visa combater e prevenir a desnutrição, tendo como alvo mães e filhos que vivem em áreas de difícil acesso. A desnutrição grave afeta 1,8 milhões de crianças até cinco anos de idades, que estão inseridas na realidade emergencial do Sudão. 

O fundo não ficará concentrado apenas em uma ação específica, ele também fará parte de doações para comunidades que encontram-se em situação de vulnerabilidade alimentar. Com isto visa atingir a 600 mil pessoas, também prestando assistência para refugiados que encontram-se no norte e no sul de Darfur. 

Há também de intuito de realizar transferências financeiras para as pessoas em situação crítica, fazendo com que a economia local tenha uma movimentação positiva. Esse fluxo mostrou ter um impacto positivo na vida individual das pessoas e, consequentemente, mostra uma mudança na convivência coletiva. 

(Foto: UNICEF/Mackenzie Knowles-Coursin)

A doação possibilita uma ação direcionada para as necessidades urgentes dos sudaneses, possibilitando uma modalidade “híbrida” de assistência. Dessa forma é possível fazer um kit contendo uma mistura alimentar, vales alimentação e dinheiro. 

As doações para o ECHO, originadas da Europa, são feitas desde 2012, acumulando um montante de € 153 milhões doados para ações que visam combater situações emergenciais. 

Fome no Sudão 

A guerra que acomete o Sudão teve início em 2013 e já dura, aproximadamente, seis anos. A ONU estima que, no sul do Sudão, cerca de 4.2 milhões de crianças vivem em situação precária. A organização ainda afirma que 1.1 milhão de crianças estão em situação de desnutrição grave.

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