Fortaleza, conhecida como terra da Luz, é a capital do estado do Ceará. É a porta de entrada para as praias do literal nordestino brasileiro, tendo como referência a extensão do calçadão da Beira Mar e Praia de Iracema. As belezas naturais das praias vizinhas, como Praia do Futuro, Porto da Dunas, Canoa Quebrada, Morro Branco, Jericoacoara, entre outros paraísos naturais. Pelas características naturais, a cidade, contrasta arduamente com o interior do Ceará, marcado principalmente pela extensão de terra amarronzada que caracteriza o sertão. Me surpreendi com a temperatura tropical, agradável e com muito vento, que oscila entre 18 e 35 graus durante quase durante o ano todo. Esse calor influencia nos moradores, contagiando-os de alegria, calor humano, solidariedade, receptividade, hospitalidade e humor. É complexo quando tem que se falar de Fortaleza no singular, já que existem múltiplas e diversas Fortalezas. É uma cidade heterogênea, diversa e plural, que se caracteriza pela diversidade de realidades sociais, econômicas e culturais, onde cabem todos os mundos, de maneira limitada, por vezes desigual e contrastante. Isto tem como uma das suas consequências mais latentes a insegurança em alguns locais. O movimento cultural é plural e intenso durante o ano todo, se intensificando o fluxo e atividades no período de carnaval, e nos meses de junho e julho, pela tradicional “Festa Junina” e a exposição das quadrilhas, tendo até uma culinária característica nesta festividade. O grande centro cultural, denominado Dragão do Mar, é um ponto central onde as diferentes tribos se encontram. O circuito cultural da cidade se encontra no ritmo, principalmente do forró, acompanhado de samba, chorinho, tango, e outros ritmos mais que alegram a alma. Cabe destacar, também, as inúmeras delícias culinárias. Entre meus favoritos pode se destacar a carne do sol, charque, feijão verde, tapioca, queijo coalho, manteiga da terra, rapadura, caju, entre outros sabores que sintonizam uma harmonia de cheiros e texturas.

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