O Ministério de Cultura de Angola está elaborando um conjunto de regulamentações, que possibilitem maior facilidade na identificação e certificação de peças artesanais com valor patrimonial.

A ação está sendo realizada para evitar perda e roubo desses materiais. O Ministério tem objetivo de que essa certificação seja realizada através da selagem das peças, que será feito a partir do valor de cada um. Assim, se espera definir os objetivos que podem ou não sair do país.

Compensação histórica

Junto à Unesco, autoridades de Angola e outras nações africanas também buscam encontrar uma forma de recuperar bens e artefatos que foram roubados durante o período colonial.

De acordo com o embaixador do país no órgão, Sita José, constantes debates têm sido realizados quanto à temática, porém ainda sem consenso. Enquanto os africanos desejam devolução completa dos bens, museus fora do continente esperam encontrar um meio termo.

Há na África, um forte movimento que busca recuperar parte da história do continente que foi perdida nos últimos anos. Senegal recentemente inaugurou seu Museu de Civilizações Negras, que foi pensado desde os anos 1960. O país é um dos que luta pela devolução de artefatos roubados.

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