Os chefes da diplomacia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) querem que escolha do presidente de Guiné-Bissau seja livre. Em um comunicado publicado após um encontro realizado esta semana em Nova Iorque, foi destacado que o povo guineense deve escolher livre e soberanamente o seu presidente da República. O País prepara as sextas eleições presidenciais dos 25 anos de história de democracia, que  devem acontecer dia 24 de novembro.

Os Ministros dos Negócios Estrangeiros e das Relações Exteriores da CPLP destacam que é imperativo que a Guiné-Bissau termine com êxito o atual ciclo político-eleitoral, “conseguindo assim a estabilidade institucional necessária à consolidação da democracia e ao desenvolvimento e bem-estar da sua população”.

Eleições em Guiné-Bissau Foto: LUSA

Na última quarta-feira (25) terminou o prazo para a entrega das candidaturas junto ao Supremo Tribunal de Justiça para as sextas eleições de um presidente na história da democracia guineense desde 1994. De acordo com agências de notícias, 19 candidaturas já foram entregues ao órgão judicial. A lei da Guiné-Bissau prevê o órgão deve avaliar as candidaturas e determinar a lista provisória dos concorrentes dentro de um prazo não superior a três semanas, 

Na reunião informal que ocorreu por ocasião da abertura da 74ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, os recentes desenvolvimentos políticos do país foram apresentados pela ministra de Negócios Estrangeiros na Guiné-Bissau, Suzi Barbosa.

A CPLP integra o grupo de organizações que apoiam a estabilização da Guiné-Bissau, conhecido por P5, que também é composto pelas Nações Unidas, União Africana, União Europeia e Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

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