“As políticas públicas e os programas de proteção social são fundamentais para reduzir a fome no mundo, enquanto a qualidade de nossos alimentos deve ser melhorada”, afirmou nesta quarta-feira (31) o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva, no ato de transmissão do cargo em seu último dia à frente do organismo da ONU.

Seu sucessor, o chinês Qu Dongyu assumirá o cargo na quinta-feira (1º) para um mandato que irá durar até 31 de julho de 2023.

Graziano da Silva destacou o papel da FAO de impulsionar mudanças e melhorar “a vida das pessoas vulneráveis”, dando a elas capacidade técnica, em especial nos países em desenvolvimento. Também lembrou a importância das atividades normativas da Organização, que conta com 194 Estados-membros.

“Não há nenhuma dúvida de que Qu Dongyu tem muito a oferecer à FAO em termos de conhecimento e experiência”, afirmou.

Qu Dongyu agradeceu Graziano pelo “processo de transição suave”, descrito como “uma nova cultura para a FAO”. Também manifestou “profundo respeito” pelo trabalho do brasileiro à frente da Organização.

Olhando para o futuro, Qu Dongyu afirmou: “pretendo trabalhar por uma FAO que aplique a ciência moderna e a tecnologia, e que adote enfoques inovadores”. “Meu objetivo é fazer da FAO uma organização mais dinâmica, transparente e inclusiva nos próximos quatro anos”, completou.

Ele também destacou a necessidade de estabelecer diálogo, construir confiança, aumentar a eficiência e se centrar na prestação de contas. 

+ O novo diretor-geral da FAO foi eleito em 23 de julho e se tornará a nona pessoa a ocupar o cargo desde a fundação da Organização em 16 de outubro de 1945.

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