Douala é a maior cidade do Cameroun – antes Camarões – e principal centro econômico e comercial do país. Cidade portuária, hoje com mais de 3 milhões de habitantes, atrai, por seu dinamismo, empresários e homens de negócio, comerciantes do continente africano, da Europa e da Ásia. Tornou-se assim o local favorito para sede de empresas nacionais e estrangeiras. A agitação do comércio e dos mercados populares, onde são comercializados produtos de toda a África Central, acabou por atrair também artistas e restauradores, fazendo com que Douala reúna o melhor da cozinha senegalesa, francesa e asiática no Cameroun, além de músicos que trabalham a reputação dos instrumentistas camaroneses de afrojazz, das cantoras e dos baixistas camaroneses de renome internacional. O porto de Douala consolidou sua vocação de polo do comércio regional e, além de todo o intercâmbio em trânsito, a cidade acolhe o maior mercado popular da África Central. Compradores do Gabão, do Tchade, da Nigéria, do Congo-Brazzaville, da República Democrática do Congo e da República Centroafricana e mercadores do Benin, de Gana e da Guiné afluem às ruelas e barracas de venda para abastecerem seus países de produtos agroalimentares produzidos no Cameroun ou importados. Responsável por cerca de 60% do PIB do Cameroun, Douala, capital da Região do litoral, exibe o estatuto de maior centro comercial da “Zona CEMAC” – conjunto de países da região centro-africana que adotam moeda única, o Franco CFA, sob coordenação da Comunidade Econômica e Monetária da África Central (CEMAC). O entorno de Douala acolhe também a nascente agroindústria camaronesa: óleos vegetais, sucos de frutas tropicais, laticínios; e manufaturas variadas, como laminados e telhas, material de construção, cimento e metalurgia básica. Douala sedia pontos turísticos que retratam não somente a presença de diversas culturas (a pagoda do Rei Ndumbe e a estela do Rei Akwa), como o desembarque de colonizadores (Monumento ao Desembarque; ao General Leclerc). Na primeira semana de dezembro, a cidade celebra o “Ngondo”, festa tradicional e ritual dos povos Sawá, nas margens do rio Wouri, onde transcorre a corrida de canoas disputada por jovens Sawás, para marcar sua força e o ingresso na maturidade.