Quando assumiu o cargo de presidente de Gana em 2001, John Kufour tinha uma grande responsabilidade. Afinal, era a primeira vez que o país africano fazia uma transição de poder de forma democrática e pacífica desde a independência, em 1957. Em sua gestão, Gana testemunhou o crescimento econômico mais rápido de sua história. O crescimento do PIB atingiu um recorde de 8,4% em 2007 e 2008, mesmo no meio das crises financeiras e econômicas internacionais. Além disso, o país experimentou um desenvolvimento infraestrutural robusto nas áreas de logística, educação, saúde e, principalmente, na agricultura. Com uma economia estável, entre as nações mais prósperas da região e com uma força de trabalho altamente educada e trabalhadora, Gana é visto como um líder natural no continente cuja visão de mundo é altamente respeitada e procurada.

O presidente ganense assumiu a presidência da União Africana em 2007 e 2008, quando supervisionou a resolução pacífica do conflito eleitoral no Quênia. Foi também presidente da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) entre 2003 e 2005 e participou das negociações bem-sucedidas que trouxeram a paz e a reconstrução pós-guerra para Serra Leoa, Costa do Marfim e Libéria.

Ao deixar o governo em 2009, depois de dois mandatos, passou a se dedicar à fundação que leva seu nome e que desenvolve projetos nas áreas de liderança, governança e desenvolvimento sustentável. Em 2011, foi nomeado vencedor conjunto do Prêmio Mundial de Alimentos para a Alimentação e a Agricultura ao lado do ex-presidente brasileiro Lula da Silva.

À ATLANTICO, John Kofour fala sobre sua atuação como presidente de Gana e seu papel como um dos principais líderes africanos, apontando soluções para problemas recorrentes do continente, ao mesmo tempo em que indica alternativas para a atuação de instituições multilaterais — como FMI e Banco Mundial — e das novas configurações geopolíticas — como BRICS e dos projetos de Cooperação Sul-Sul — para o desenvolvimento do continente.

Nascido em Kumasi, a segunda maior cidade de Gana, em 8 de dezembro de 1938, John Kofi Agyekum Kufuor tem cinco filhos com Theresa Kufuor (née Mensah), com quem é casado desde 1962. Advogado por formação, foi educado em sua cidade natal e depois continuou seus estudos em renomadas instituições britânicas, como Lincoln’s Inn e a Oxford University. Entre seus o passatempos e interesses o tênis de mesa, a leitura, os filmes e o futebol, paixão que o levou a assumir a função de presidente do Asante KotokoFootball Club. Sua experiência política anterior à presidência inclui as funções de deputado eleito em dois períodos (1969–72 e 1979–81), e de vice-ministro das Relações Exteriores (1969–72) quando liderou a delegação de Gana às Nações Unidas em 1970.

ATLANTICO — Sob sua Presidência, Gana testemunhou o crescimento econômico mais rápido em sua história. O PIB, por exemplo, atingiu um recorde de 8,4% entre 2007 e 2008, mesmo com crises econômicas e financeiras internacionais durante esse período. Quais medidas foram tomadas para alcançar esses resultados?

JOHN KUFUOR — Os sucessos marcados pelo meu governo foram o resultado do impacto cumulativo das políticas que adotamos. Quando eu assumi o governo em 2001, as reservas do país estavam tão esgotadas que dificilmente cobririam as importações de um mês enquanto os pagamentos externos atrasados estavam aumentando. Esta era, de fato, uma situação precária que representava um perigo iminente para a nação. A inflação geral era aproximadamente de 41%, o déficit fiscal aumentou de 6,0% do PIB para 9,0% do PIB em 1999, a dívida pública externa era de 131,0% do PIB e a dívida pública interna em 35% do PIB, e estava em uma bola de neve. Do que precede, ficou claro que o país estava insolvente sob o governo anterior. O meu governo adotou a iniciativa dos Países Pobres Altamente Endividados (PPME) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que abriu o bloqueio da economia e permitiu o fluxo de investimentos estrangeiros e domésticos. O PPME também liberou o Banco do Gana para administrar os aspectos monetários da economia de forma mais prudente, como, por exemplo, frisando a impressão desenfreada de papel-moeda, que foi um fator no espiral da inflação. Como resultado da confiança internacional na economia e dos parceiros bilaterais e multilaterais, tornou-se confortável lidar novamente com o país. No ponto de conclusão em 2004, Gana recebeu um alívio da dívida de cerca de US $ 4 bilhões do FMI, dando ao governo um respiro para atingir metas de médio a longo prazo. Os benefícios foram imediatos, reduzindo a dívida externa de serviço do país e a permitindo a implementação de medidas macroeconômicas sólidas para o desenvolvimento. Com leis transparentes e adesão ao Estado de direito, a confiança dos investidores aumentou, as empresas se abriram, o emprego aumentou e houve desenvolvimento.

ATLANTICO — O senhor pode descrever algumas iniciativas que facilitaram o crescimento da economia de Gana durante seu mandato como presidente?

JK — Para um país como Gana, onde mais de metade das suas pessoas cultivam a terra, transformar a agricultura ajuda a mudar a vida de todos. A minha administração visava garantir uma base agrícola mais eficiente e produtiva que se tornaria o motor da economia, fornecendo segurança alimentar, iniciando a industrialização, o favorecimento de empregos e aumentando as receitas de exportação. Adaptamos os conhecimentos mais recentes de universidades, institutos de pesquisa, especialistas e agricultores em todo o mundo. O acesso dos agricultores a crédito acessível sustentou nossa política. O governo pulverizou fazendas de cacau com pesticidas gratuitamente e forneceu fertilizantes quando necessário. Mais importante, os agricultores receberam um grande incentivo para expandir a produção, aumentando sua participação no preço de exportação internacional de 40% em 2002 para cerca de 70% em 2004. O resultado foi dramático. Entre 2002 e 2005, a produção de cacau em Gana duplicou — de 350 mil toneladas para 734 mil toneladas, um recorde de mais de um século de cultivo de cacau no país. O governo usou com êxito muitas das mesmas técnicas para melhorar a produção de culturas alimentares como milho, inhame e banana, bem como gado e peixe. O governo também fez com que a mecanização fosse acessível para os agricultores através de termos de empréstimos favoráveis. Foram desenvolvidos pontos de desembarque para a pesca marítima e para a aquicultura ao longo do lago Volta.

ATLANTICO — Como senhor vê o resultado dessas iniciativas? E como isso pode ser medido hoje?

JK — O resultado foi que, apesar dos problemas enfrentados pela nação, a comida era mais abundante e a preços acessíveis. Portanto, juntamente com o apoio à irrigação, sementes melhoradas e diversificação de culturas, o governo prosseguiu uma política de desenvolvimento rural integrada, construindo estradas secundárias, silos e câmaras frigoríficas para culturas hortícolas, como abacaxis, manga e bananas. O progresso dos agricultores não resultou apenas no aumento das exportações. O governo lançou um ambicioso programa para dar aos alunos do ensino médio e primário uma refeição diária quente e nutritiva feita a partir de alimentos produzidos localmente, o que resultou em um aumento monumental na matrícula escolar. A política que agora foi institucionalizada em todo o país fornece uma alimentação adequada para as crianças e apoio aos agricultores. As empresas públicas de baixo desempenho que drenavam os recursos do governo foram diversificadas para o setor privado, trazendo as finanças necessárias e gerando sua base para o crescimento devido a infusão de capital privado e gestão.

ATLANTICO — Qual é o papel de Gana como líder regional? Como o país se encaixa no contexto de desenvolvimento do continente?

JK — Gana, como o primeiro país da África subsaariana a obter independência do domínio colonial, é naturalmente dotado de um papel de liderança no continente, que guarda com muito zelo. Também contribuiu com tropas para quase todos os compromissos de paz da ONU em outros lugares do mundo, onde seus soldados exibiram um alto senso de profissionalismo. Gana é um membro fundador da Organização da Unidade Africana, agora União Africana, em 1963, e do bloco econômico da África Ocidental, a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), em 1975. Depois que os golpes de Estado militares truncaram o seu caminho democrático em três repúblicas desde a independência em 1957, Gana, desde 1992 embarcou em um regime democrático constitucional que resultou em sete eleições realizadas com sucesso, ocasionado em três mudanças s de governos civis democraticamente eleitos. A ponderação do povo também assegurou que os membros de diferentes crenças religiosas coexistam em paz, fazendo com que o país escape das revoltas religiosas e tribais que atingem muitas partes do continente. Com uma economia estável, entre as nações mais prósperas da região e com uma força de trabalho altamente educada e trabalhadora, Gana é visto como um líder natural no continente cuja visão de mundo é altamente respeitada e procurada.

ATLANTICO — Como senhor vê o papel do setor privado no processo de desenvolvimento das nações africanas? Como a participação privada pode ser equilibrada com as ações governamentais?

JK — Que o setor privado é o motor do crescimento de qualquer economia não há dúvida. Todas as nações ricas e bem-sucedidas do mundo são lideradas pelo setor privado. A África deve capacitar seu setor privado se quiser alcançar padrões de desenvolvimento semelhantes. Seus governos devem desistir de competir com o setor privado nos negócios e, em vez disso, criar o ambiente que conduzirá a maximização dos potenciais do setor. Isso levará ao aumento da produtividade, ao crescimento do emprego, à criação de riqueza e à prosperidade. O governo pode então taxar o negócio privado para aumentar as receitas de desenvolvimento de infraestrutura. A chave aqui é a promulgação de leis imersas em direitos humanos e no estado de direito, onde todos os cidadãos se sintam protegidos da arbitrariedade. Esse ambiente será atraente para investidores estrangeiros que serão encorajados a investir mais no país. Os governos africanos devem incentivar a participação público-privada que está ganhando base em muitas partes do continente para maximizar os potenciais de ambos os lados para o crescimento. Ao fazê-lo, eles devem promover o conceito de responsabilidade corporativa social em benefício das sociedades imediatas onde as empresas operam.

ATLANTICO — O senhor é um dos 10 líderes mundiais convidados a rever o desempenho do Fundo Monetário Internacional. Que mudanças precisam ser feitas para que a organização possa se relacionar de maneira diferenciada com os países africanos e as outras nações do Sul?

JK — O Fundo Monetário Internacional (FMI) e sua instituição irmã, o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), foram estabelecidos no final da década de 1940, quando a África ainda estava sob o colonialismo e, portanto, sua estrutura e propósito não refletiam a realidade africana. A África teve que lidar com as duas instituições desde que ganhou independência, no entanto, com resultados mistos. As duas instituições concederam aos países africanos e em desenvolvimento fundos muito necessários a taxas muito baixas e conselhos técnicos que ajudaram seu curso de desenvolvimento. As condicionalidades associadas a essas ofertas, no entanto, às vezes têm sido muito rigorosas quanto ao impacto negativo sobre as fortunas das economias que deveriam ajudar. Ambas as instituições não têm visto uma grande reestruturação desde a sua criação, em 1947, refletida no domínio ocidental em sua hierarquia, tanto no nível executivo quanto no nível do conselho. Isto é, apesar das críticas aumentadas do crescente número de países africanos e em desenvolvimento que agora superam os do Ocidente.

Que o setor privado é o motor do crescimento de qualquer economia não há dúvida. Todas as nações ricas e bem-sucedidas do mundo são lideradas pelo setor privado.

ATLANTICO — O senhor recebeu junto com o ex-presidente do Brasil, Lula da Silva, o Prêmio Mundial da Alimentação, pelo desenvolvimento de políticas públicas para combater a fome e a miséria. Além disso, sua cooperação com o Brasil resultou na instalação de uma sede da Embrapa em Acra. Que lições podem ser aprendidas com a realidade do Brasil?

JK — Em 2011, o ex-presidente brasileiro Lula da Silva e eu fomos premiados com o Prêmio Mundial da Alimentação daquele ano em reconhecimento ao nosso compromisso e liderança visionária enquanto servimos como presidentes de nossos países na criação e implementação de políticas para aliviar a fome e a pobreza. O prêmio é altamente apreciado porque é um reconhecimento de nossos esforços para sustentar a vida e melhorar as condições de nossos diversos povos. A EMBRAPA é uma instituição única que tem trazido muita inovação para o Brasil em termos de agricultura. A tentativa era replicar seus sucessos em Acra e no resto da África como uma vitrine da cooperação sul-sul. infelizmente, o exemplo de Gana não parece ter funcionado bem, mas mostrou o caminho sobre como fazê-lo melhor na próxima vez.

O tempo em que o mundo desenvolvido vinha para a África apenas para explorar seus recursos em seu próprio benefício estão com os dias contados

ATLANTICO — A África representa cerca de 2% do comércio mundial. Como é possível industrializar o continente, diversificar a economia e reduzir a dependência das exportações de commodities?

JK — As economias africanas não mudaram muito do padrão estabelecido pelos colonialistas europeus, que os tornaram fornecedores de matérias-primas para as capitais coloniais, onde eram refinados em produtos acabados e depois enviados de volta para a África a preços muito mais elevados do que os importados em sua forma bruta. Em sua estrutura econômica, os países colonizados lidavam diretamente com suas colônias metropolitanas na Europa Ocidental, deixando pouco espaço para o comércio entre outros países, até mesmo países africanos vizinhos. Isso foi agravado pelas diferenças linguísticas que dividiram o continente em anglófonas, francófonas ou lusófonas, impedindo pessoas de origens étnicas semelhantes a se comunicarem efetivamente entre si, porque agora viviam em fronteiras arbitrariamente criadas em diferentes países colonizados, sob orientação diferente. Para mudar essa tendência e promover uma maior interação comercial entre seus povos, os países africanos no início da década de 1970 começaram a formar blocos comerciais regionais isentos de tarifas e sem contingentes, como a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na África Ocidental e a Comunidade Económica da África Oriental (ECA) na África Oriental. A União Africana em seu plano econômico, com a Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD) tem dado um novo impulso a esses blocos comerciais regionais para remover todos os encargos para negociação entre os países africanos e para que eles alavanquem suas vantagens comparativas na negociação com o mundo exterior para torna-los mais competitivos. O que a África precisa agora são políticas governamentais que capacitarão os muitos empresários em desenvolvimento no continente com a confiança e perspicácia para se envolver no mercado internacional em pé de igualdade para aproveitar as inúmeras oportunidades que existem. Para ter sucesso, esses empresários devem ser apoiados por trabalhadores qualificados, líderes inteligentes e especialistas em TIC, em sintonia com os conhecimentos atualizados em suas áreas para que possam negociar fortemente em benefício de seus países.

ATLANTICO — Hoje, o empoderamento das mulheres e da população jovem está na agenda das principais organizações multilaterais. Qual é o motivo da urgência deste debate?

JK — A diferenciação entre os gêneros está se tornando gradualmente uma coisa do passado, a igualdade entre os sexos é reconhecida em muitas partes do mundo. A atual presidente Supremo Tribunal de Gana e sua antecessora são mulheres, assim como a atual presidente executiva da Comissão Eleitoral, e outras em cargos altos no governo, nas forças de segurança, na academia, nos negócios, etc. O velho ditado ganês diz que “quando você educa uma mulher, você educa uma nação e quando você educa um homem, você educa uma pessoa” é uma verdade atemporal. Com as mulheres representando apenas um pouco mais da metade da população mundial, a humanidade será a pior se os potenciais das mulheres não forem totalmente utilizados. A geração da internet tem significado que existe uma cultura juvenil se formando ao redor do mundo pois estão ligados a um clique. Eles se associam ao que está acontecendo nos países uns dos outros e têm aspirações compartilhadas por uma vida melhor. Um exemplo é que o jovem Buazizi na Tunísia, cuja autoimolação em protesto contra as duras condições de vida em seu país em 2011, desencadeou uma série de agitações que presenciaram um movimento de liderança política e até a destituição dos governos em alguns países do mundo árabe, no que se tornou conhecido como “Primavera árabe”. A alta tecnologia também tem incentivado a oportunidades de criatividade entre os jovens que lideram a criação de vários milhões de negócios e até mesmo em alguns dos estados mais poderosos do mundo você tem jovens assumindo altos cargos de liderança.

ATLANTICO — Em termos gerais, como o senhor avalia a relação atual entre os países africanos e a Europa? Como a influência chinesa no continente não causaria um novo tipo de colonialismo?

JK — Hoje, por todo o mundo, a África mais uma vez tornou-se um ponto de atração. A imprensa internacional tem sido inundada de temas como o “ressurgimento econômico africano”, “uma nova disputa pela África” ou “milagre de crescimento da África”. Desde 2004, as economias africanas cresceram mais rapidamente do que todas as outras regiões do mundo, com exceção do Sudeste Asiático. Ao contrário dos tempos pré-coloniais, hoje o interesse na África não é apenas dos países da Europa Ocidental, mas também da China, da Índia e do Brasil, membros dos BRICS. Os BRICS, liderados pela China, tem feito nos últimos 30 anos uma forte reivindicação dos recursos da África, desafiando a hegemonia das potências ocidentais. No continente, o comércio com a China aumentou de US $ 4 bilhões em 1996 para US $ 106,7 bilhões em 2008. A China chega à Africa não com armas de conquista, mas com ofertas, que as outras potências não vêm, e isso é atraente para o continente. O tempo em que o mundo desenvolvido vinha para a África apenas para explorar seus recursos em seu próprio benefício estão com os dias contados, já que a África agora busca uma situação ganha-ganha em todas as suas interações. Isso exige a liderança certa. Uma liderança bem-educada e alinhada que permita a tomada de medidas pragmáticas para o desenvolvimento socioeconômico do continente e não apenas para os fins egoístas da elite.

A geração da internet tem significado que existe uma cultura juvenil se formando ao redor do mundo pois estão ligados a um clique.

ATLANTICO — Como a Cooperação Sul-Sul ou a Cooperação Técnica Triangular podem ajudar o continente a prosperar de forma equilibrada?

JK — A cooperação Sul-Sul poderia constituir a base para a progressão do mundo em desenvolvimento para o status de desenvolvido. As experiências dos países prósperos do Sul, devido seus antecedentes comuns compartilhados com o resto, poderiam ser uma curva de aprendizado conveniente a ser seguido pelos outros. Nesse sentido, o papel dos BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul torna-se crucial. China, Índia e Brasil, os países em desenvolvimento mais proeminentes do grupo devem desempenhar um papel principal em mostrar o caminho para o desenvolvimento dos seus homólogos que ficaram para trás. O BRICS deve ser a ponte entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento para elevar o mundo para a posição de co-prosperidade para todos. É importante que em suas interações com seus homólogos menos desenvolvidos, os BRICS procurem uma situação vantajosa para todos e não sigam o exemplo nações poderosas do ocidente que só vieram saquear.

Por Gustavo Augusto-Vieira

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