Enquanto a República Democrática do Congo (RDC) enfrenta a emergência de saúde pública apresentada pelo COVID-19, o país ainda enfrenta a última fase da epidemia do vírus Ebola. Desde agosto de 2018, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) permanece na linha de frente do décimo surto de vírus Ebola no país.

Foram estabelecidos 108 pontos de triagem de saúde nas passagens de fronteira, entradas para as principais cidades e outros centros de trânsito movimentados, principalmente no leste do país. Nesses pontos, os viajantes lavam as mãos e são verificados quanto aos sintomas do Ebola. Mais de 170 milhões de viajantes foram rastreados e 10.000 alertas foram relatados somente em abril.

Até o momento, 4.000 pessoas foram afetadas pela doença do vírus Ebola na RDC

Na comuna de Gombe – o atual epicentro do COVID-19 na RDC – a OIM estabeleceu mais de 60 estações de lavagem de mãos e cinco novos pontos de triagem. A OIM também tenta verificar se alguém que apresenta sintomas do COVID-19 está isolado e recebe cuidados.

Atualmente, o COVID-19 afeta sete províncias do país. Contudo, um local de isolamento para casos confirmados menos graves de COVID-19 foi aberto pela OIM na capital, Kinshasa. Com uma capacidade inicial de cerca de 100 pacientes, este local permite que os mais vulneráveis ​​sejam isolados enquanto são assistidos.

Desde o início de abril, mais de meio milhão de pessoas foram verificadas quanto a sintomas da doença nesses novos pontos de rastreamento. Um total de 23 casos de alertas foram relatados às autoridades para posterior investigação.

“Estamos agora desenvolvendo essa experiência para apoiar as medidas tomadas pelas autoridades na luta contra a pandemia do COVID-19 em todo o país”, disse Fabien Sambussy, chefe de missão da OIM na RDC.

+ O primeiro caso de COVID-19 foi relatado em 10 de março de 2020 em Kinshasa. Desde então, o número de pacientes com COVID-19 aumentou, ultrapassando 700 casos no início de maio.

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