A cidade de Belo Horizonte – B. H. ou “Beagá” para os mais íntimos – bem que poderia ostentar facilmente o título de capital cultural do Brasil. Situada entre montanhas, rodeada por cachoeiras e cidades históricas, a capital do estado de Minas Gerais conta com um vasto patrimônio arquitetônico, ótimos museus e uma gastronomia admirada em todo o Brasil. Fundada no final do século 1897, Belo Horizonte foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa do estado mineiro em substituição a Ouro Preto, cidade símbolo dos séculos de exploração do ouro na região. A partir de então, passado e presente passaram a conviver lado a lado. A arquitetura da cidade, por exemplo, permite uma perfeita harmonia entre construções do século XIX e as obras pós-modernas de Oscar Niemeyer espalhadas pela cidade. Uma parte significativa da história do Brasil está presente não só nas ruas como nos inúmeros museus existentes na cidade. Criado pelo governo local, o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, considerado o maior conjunto integrado de cultura do País, inclui diversos museus e outros espaços culturais como biblioteca e planetário, além de lojas e café. Já as delícias gastronômicas estão condensadas no Mercado Central, que reúne 450 boxes que oferecem desde frutas tropicais até iguarias que se tornaram ícones da culinária mineira como o queijo minas, o doce de leite, o pão de queijo e a cachaça. Belo Horizonte é uma cidade apaixonante. Tem uma economia pujante e diversificada e aquele vai-e-vem típico de uma grande metrópole. Os parques, praças e outras áreas verdes tornaram a cidade uma referência em sustentabilidade. Como se o ouro de outrora tivesse se transformado em qualidade de vida para a população, uma das melhores da América Latina, segundo a ONU. BH também pode não ser uma cidade que nunca dorme, como São Paulo, mas, com certeza, é a mais boêmia. Conhecida como a “capital nacional dos botecos”, existirem mais bares per capita em Belo Horizonte do que em qualquer outra grande cidade do Brasil.
