CRÉDITOS MARK W

Com um clima mediterrâneo, entre 12 e 26 graus, a capital da Tunísia conserva elementos típicos de praticamente todas as outras cidades da região do Magreb: inúmeras mesquitas e uma medina, com seu labirinto emaranhado de ruas estreitas, cheias de pequenos comércios. Com exceção da Grande Mesquita, quase centenária, toda a região de influência árabe é herança do período entre os séculos XII e XVI, em que Túnis foi uma das maiores e mais prósperas cidades do mundo islâmico. A cidade também herdou muitos elementos do período em que foi colônia francesa, como prédios com varandas de ferro forjado e avenidas largas e arborizadas. Essas duas regiões são divididas pelo Bab el Bahr (Porte de France), considerado um dos principais símbolos da capital, ao lado de outra construção típica do período: a catedral de São Vicente de Paula. Contudo, as atrações turísticas mais interessantes estão bem longe do Centro, como as ruínas de Cartago, consideradas patrimônio mundial pela UNESCO em 1979, e o Museu Bardo, que possui uma coleção de mosaicos e estátuas datados da época romana. Entre as outras atrações, estão o Café M’Rabet e seu delicioso chá de menta; o parque Belvedere, maior da capital, que inclui o Museu de Arte Moderna e o zoológico municipal, além dos vários hammams (banhos públicos) da cidade. Os cafés da avenida Habib Bourguiba, cheias de palmeiras, completam a lista de passeios. A gastronomia local, com forte influência mediterrânea, é bastante condimentada, mas não necessariamente picante. É possível comer com qualidade tanto nos restaurantes sofisticados como nas barracas de rua. Já os autênticos produtos tunisianos podem ser adquiridos nos diversos souks, tradicionais mercados árabes espalhados pela cidade. O Souk de La Laine, na Grande Medina, reúne os principais tecelões. O Souk des Chechias, por sua vez, é especializado na produção dos tradicionais chapéus de lã tunisinos. Já o Souk des Orfevres, localizado perto da Grande Mesquita, traz muita variedade em ouro.

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