O centro histórico de Paraty e as reservas de Mata Atlântica da região da Ilha Grande, em Angra dos Reis, ambos no Estado do Rio de Janeiro, foram contemplados com o título de Patrimônio Cultural e Natural Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Com a conquista, as cidades esperam se tornar ainda mais atrativas para novos investimentos e projetos.

Com essa nova adição, o Brasil agora possui 22 sítios inscritos na lista de Patrimônios Mundiais da Unesco. Entretanto, este é o primeiro sítio misto do país, ou seja, aparece tanto como patrimônio natural quanto cultural.

“Buscamos este título há muitos anos e apenas agora foi possível. Este é um momento único e especialmente importante para todos os moradores de Paraty”, disse o prefeito de Paraty, Valceni Teixeira. 

O sítio aprovado pela Unesco é constituído de cinco elementos: o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Reserva Ecológica da Juatinga, o Centro Histórico de Paraty, o Parque Estadual da Ilha Grande e a Reserva Biológica de Praia do Sul. De acordo o Ministério do Turismo do Brasil, o território de Mata Atlântica preservada na região é o segundo maior do país. 

“O mais interessante desse título não é atrair para um evento específico. Todas as belezas culturais e ambientais estão no município durante 365 dias ao ano, então o visitante vai poder desfrutar de tudo isso em qualquer dia. Isso é muito importante porque desvincula o fluxo de turismo em datas específicas de eventos. É muito bom porque é mais uma ação contra a sazonalidade do turismo”, argumentou a secretária de Cultura de Paraty, Cristina Masela.

“Essas localidades vão potencializar o turismo nacional e, certamente, aumentarão o número de turistas no país e na região”, explicou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

É muito bom porque é mais uma ação contra a sazonalidade do turismo

“Em Paraty e Ilha Grande, vemos de maneira excepcional e única uma conjunção de beleza natural, biodiversidade ímpar, manifestações culturais, um conjunto histórico preservado, e testemunhos arqueológicos importantes para a compreensão da evolução da humanidade no planeta Terra”, contou a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Com informações da Agência Brasil

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